segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Rescaldo – Passeio BTT de 17/01/2010 - A "boleia" ao Zé da Moita, o Parque de Merendas, as Lagoas e a falta de travões!



Hoje esteve um belo dia para andar de bicicleta, nem choveu nem houve vento e só foi pena as enormes "lagoas" que fomos obrigados a atravessar, mas mesmo estas não constituíram grandes obstáculos ao nosso caminho, e apesar de não termos levado as barbatanas nem as braçadeiras lá nos conseguimos safar. O único "pequeno" problema que este tipo de travessias causa aos meus v-brakes é que quase deixam de travar... a agua, alguns resíduos de óleo nos aros e os calços gastos são uma combinação explosiva, mas já lá vamos!

O percurso:

Fizemos 63 km numa volta muito parecida (teve só algumas alterações) à que fizemos em 22/11/2009 mas como o Rodrigo não veio nesse dia, para ele houve muitas novidades!

Voltámos a descer de Palmela até ao Vale dos Barris e seguimos até ao Alto das Necessidades. Curiosamente hoje a malta teve toda a mesma ideia e escolhemos todos o mesmo percurso. Depois atravessámos a N10 e só para contrariar decidimos ser diferentes e em vez de seguirmos para o Moinho do Cuco, como o resto da malta, optámos por seguir pelas traseiras da garagem dos autocarros.

Apanhamos a Rua da Califórnia, contornámos a rotunda e seguimos uns metros em contra-mão até ao primeiro cruzamento. Virámos à esquerda e subimos até às traseiras da Quinta do Alto da Madalena (será que a vivenda já está acabada?), nesta altura um bttista que também fazia a mesma subida, perguntou-me se íamos para o parque de merendas, respondi-lhe afirmativamente e ele perguntou-me se nos podia acompanhar. Como é lógico, a resposta só poderia ser uma e demos "boleia" ao Zé, que vinha da Moita, mas que tinha vindo de carro até Azeitão.

A seguir ao Alto da Madalena, subimos pelo caminho da direita e seguimos pelo tal caminho novo que descobrimos em Novembro. No final do trilho como as rochas estavam muito húmidas, e como todos nós temos de ir trabalhar 2ª feira, a decisão de o descer a pé não foi muito difícil de tomar.

Depois do "Down onfoot Hill" voltámos aos pedais e uns metros mais à frente surgiu o primeiro lago que por o piso ser de pedra tinha a agua praticamente cristalina! Subimos mais um pouco e depois descemos novamente até Azeitão. Rolámos um pouco pela estrada nacional e depois da fonte virámos no entroncamento da esquerda que sobe até à Falésia.

Após mais uns metros de "Down On foot hill" e depois de passarmos mais uma serie de "lagos" e "lagoas" chegamos ao parque de merendas do Alambre. Quando lá chegámos o Zé pergunta-me: "-Onde é que estamos?", "-Estamos no parque de merendas... não era para aqui que querias vir?" perguntei eu... Descobrimos a seguir que afinal ele queria "boleia" para o parque de merendas da Comenda e não para o do Alambre... Mas a culpa foi dele porque não se explicou como devia ser, mas de qualquer forma, ele não ficou prejudicado porque ficou a conhecer mais uma serie de caminhos que desconhecia.

Depois da pausa, seguimos em direcção do Parque de Campismo dos Picheleiros, e nesta fase do percurso o maior obstáculo não foi nem a lama nem as poças de água. Quem nos obrigou a parar uma duas vezes foram uns tipos com motas, de 2 e 4 rodas que se divertiam à brava nas zonas mais enlameadas.

A seguir ao Parque de Campismo, seguimos em direcção da estrada dos picheleiros e na descida de alcatrão com inclinação de 10% apanhei um pequeno susto quando os v-brakes, com os calços já em mau estado e com a ajuda da agua e de alguns resíduos de óleo, não responderam como habitualmente e fui obrigado a fazer esta descida mais depressa do que eu queria (Nota: Para não ter mais sustos, já marquei na agenda que 2ª feira não me posso esquecer de desengordurar os aros da rodas e mudar as borrachas dos calços dos travões).

Subimos os picheleiros até à N10 e seguimos até ao trilho do canavial, depois voltámos a subir por alcatrão até à Adega onde virámos à direita em direcção ao vale de Alcube que também estava muito molhado e bastante enlameado. Eu nunca tinha passado por ali assim! (imagino como estaria o caminho a seguir ao "S" dos moinhos), mas apesar disso dava para rolar e subimos até aos Barris.

Era a altura de nos despedirmos do "Zé da Moita" que já vinha um bocado estourado e que iria seguir em direcção às bombas de gasolina de Azeitão.

Nesta altura o Rodrigo e eu tínhamos duas opções ou seguíamos pelo caminho mais fácil, directamente a Palmela ou subíamos a encosta e íamos até Cabanas. O Rodrigo apesar de ter começado um bocado a meio gás (a falta de treinos é no que dá), nesta fase já estava bem melhor e não teve dúvidas em optar pelo caminho mais difícil! E assim foi, subimos o estradão, que hoje estava um pouco mais difícil de fazer devido à lama, cortámos à esquerda e seguimos pelo caminho que desce até Cabanas.

Depois apanhamos o alcatrão da EN379 e a partir daqui foi só rolar até casa!



Até para a semana!



Rijos de Serviço: Carlos e Rodrigo

Distancia percorrida: 62,91 km (-20 km para o Rodrigo)

Altura máxima: 204 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1374 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 1108 (TrackMaster)

3 comentários:

  1. Quer dizer que "arrebentaram" com o moitense coitado... Gostava de lêr o relato dele eheheh
    Então és um amante de v-brakes estou a ver. Eu desde que experimentei discos....

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  2. No meu caso não se trata de ser "amante" dos v-brakes, eu tenho a plena consciência que os travões de disco travam com maior eficácia em todos os tipos de terreno. Eu até acho que eles travam bem demais, eheheheheheh

    O meu probl€ma é outro...

    Financeiramente o btt não é uma prioridade e a bicicleta que eu tenho é uma rockrider 5.2 comprada à quase 3 anos nos saldos da decathlon por 249€... Se eu mudasse para travões de disco, para além dos travões teria também de comprar uma serie de outros componentes (rodas, manetes, manípulos de mudanças, entre outros) que compensava mais comprar uma bicicleta nova.

    Como eu acho que isso não se justifica, vou-me divertindo a valer com esta bike pelos trilhos da Arrábida, e isso para mim é o mais importante! Ainda por cima, ela nunca me deixou mal e ainda tenho tempo para tirar fotografias e de vez em quando fazer uns vídeos da treta, eheheh

    Abraço!

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  3. E afinal de contas, o que é preciso mesmo é ter pernas para andar.
    Continua!

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